Os alimentos em conserva vêm ganhando cada vez mais espaço nas prateleiras dos mercados. Isso acontece principalmente por conta da praticidade de se ter um alimento já pronto e preparado para o consumo, e como se não bastasse, que dura muito.
Hoje vamos falar um pouco mais sobre esse ramo tão promissor da indústria alimentícia!
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Os alimentos em conserva
O termo se refere a vários tipos diferentes de comida que tenham passado por processos industriais ou caseiros com a finalidade de aumentar o tempo de prateleira, independentemente do material do recipiente (podendo ser lata, vidro ou plástico). Como alguns exemplos, temos a azeitona, o picles, o ovo de codorna, a sardinha, o atum e até mesmo a maionese.
Podem ser utilizados como entrada, sobremesa, ingredientes para outros pratos, molhos… enfim, existem inúmeras funcionalidades, mas todas têm um diferencial em comum: o prazo de validade.
Apesar de não serem a opção mais saudável do mercado, esses alimentos – que vão desde carnes a leguminosas – têm chamado a atenção dos consumidores brasileiros, principalmente nos últimos 5 anos.
Os alimentos em conserva podem ser encontrados em quase qualquer lugar. De supermercados a panificadoras e feiras livres, sempre é fácil encontrar um espaço separado para esse tipo de mercadoria.
Conserva versus in natura
A principal forma de comparação entre esses dois tipos de alimentos é a tabela nutricional.
De fato, é verdade que os processos aos quais os alimentos enlatados e em condimentos são submetidos são responsáveis pela desnaturação e quebra de algumas proteínas e vitaminas do alimento. Por exemplo, quando os alimentos passam pelo processo de pasteurização (um dos mais comuns e essenciais, tanto em processos industriais quanto caseiros), a temperatura atingida, além de matar os micróbios presentes, também destrói a estrutura molecular de alguns nutrientes.
Porém, quando falamos de fibras e sais minerais, os alimentos em conserva, em geral, mantém suas condições por muito mais tempo que o normal.
Quais são as principais alimentos em conserva?
Não é de hoje que a humanidade aprendeu a fazer a conserva de alimentos. No começo, o sal foi bastante utilizado para este fim, porém, principalmente por conta de passar muito gosto para os alimentos, várias outras formas foram estudadas.
A descoberta seguinte foi o congelamento, seguido do açúcar e do vinagre. Hoje em dia, as conservas são feitas a partir de uma mistura de aditivos, contando com partes dos ingredientes citados.
No caso do atum enlatado, por exemplo, uma das possibilidades de conserva é feita com água, caldo vegetal (extrato de cenoura e aipo e flocos de soja diluídos em água) e sal.
Já a conserva de pepinos é feita basicamente a base de água, sal e vinagre (os condimentos adicionais variam de marca para marca, mas a conserva caseira pode ser preparada com esses ingredientes é o açúcar).
Quanto tempo esses itens duram?
O prazo de validade desses alimentos pode variar bastante, mas em média, eles duram entre 2 e 4 anos ainda fechados! Os mais perecíveis, no geral, são as verduras e os derivados de origem animal (excluindo carnes, que antes de abertas podem durar por até 5 anos).
Depois de abertos pela primeira vez, o prazo de validade muda absurdamente. O mais indicado é que sejam consumidos dentro de, no máximo, 3 dias. Em alguns casos, como acontece com as sardinhas enlatadas por exemplo, o alimento deve ser consumido no mesmo dia em que foi aberto.
A melhor forma de armazenar esses alimentos já abertos é na geladeira. Sempre em recipientes higienizados e bem tampados, e, de preferência, sem o líquido da conserva. Porém, nem a geladeira consegue impedir que eles estraguem depois dos 3 dias.
A principal complicação
A maioria dos alimentos submetidos ao processo de conserva são considerados possíveis propagadores de doenças alimentares, sendo a principal delas o botulismo.
Essa doença é causada por uma bactéria anaeróbica, e pode ser responsável por quadros sérios de complicações neurológicas e gastrointestinais, podendo inclusive levar à morte.
Esse bacilo é mais comumente encontrado no solo e em superfícies mal higienizadas, daí também a importância da higienização, tanto dos alimentos quanto das embalagens.
Justamente para prevenir esse tipo de situações, foi criada uma norma da ANVISA que exige a elaboração do Manual de Boas Práticas de Fabricação, com a finalidade de garantir os padrões mínimos de higiene e condições sanitárias dos alimentos e estabelecimentos.
Como a EJEQ pode ajudá-lo a desenvolver alimentos em conserva?
A EJEQ é uma empresa júnior da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Oferecemos serviços de consultoria personalizados nas áreas alimentícia e indústria química, realizando serviços como desenvolvimento e melhoria de produtos alimentícios, aumento do shelf life e tabela nutricional.
Além desses serviços, também podemos ajudá-lo com o processo de conservação do seu produto. Com o auxílio de uma equipe qualificada e comprometida, realizamos um diagnóstico da sua situação atual, propomos soluções personalizadas e acompanhamos a implementação do projeto. Assim, você pode otimizar o seu espaço produtivo, aumentar a sua eficiência e reduzir os seus custos. Fale com nossos especialistas.