O mundo das vendas, em geral, sempre foi muito dinâmico. Modas, tendências e atualizações guiam o mercado desde que podemos nos lembrar. Essa movimentação toda é uma das engrenagens principais para que a economia gire normalmente. Se algum dia ela enferrujar, o mundo para junto.
Nada mais justo, portanto, que aliar esse universo à tecnologia. Quase um sinônimo para “inovação”, a internet pode perfeitamente servir de estímulo para o seu comércio. É justamente sobre essa mistura que vamos falar hoje: e-commerce, o comércio eletrônico.
Fonte: freepik
O que é um e-commerce e para que serve
O e-commerce surgiu em meados de 1970, com algumas trocas de arquivo entre empresas, porém, só ganhou força com a popularização da internet.
Basicamente, um e-commerce se dá por lojas online que disponibilizam seus produtos por meio eletrônico, mas cuidado, não confunda o termo com “marketplace” (vou explicar essa diferença um pouco mais para frente). Portanto, o e-commerce inclui desde a escolha do produto ou serviço até a entrega.
Benefícios
Essa forma de varejo surgiu e se desenvolveu para facilitar a vida de ambos, consumidor e vendedor.
Do ponto de vista do consumidor, as vantagens mais visíveis que o comércio eletrônico traz são a comodidade, a mobilidade, a visibilidade, e é claro, o conforto. Poder escolher entre inúmeros produtos sem sair de casa nem mesmo para buscá-los, pode realmente ser um ótimo diferencial.
Para o vendedor, os benefícios são outros, mas também não são poucos. Além de você estar livre para montar seu horário nos momentos de maior produtividade, você também pode trabalhar do conforto da sua própria casa. Além de que os investimentos que um e-commerce exige são muito inferiores aos de uma loja física.
Como prova de todos esses benefícios, essa forma de comércio vem crescendo assustadoramente nos últimos anos. Crescimento que foi ainda mais solidificado com as medidas de prevenção tomadas contra o avanço da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico, só na primeira semana de quarentena os comércios relacionados aos ramos de Alimentos e Bebidas e Saúde e Beleza cresceram cerca de 180%.
As diferenças entre e-commerce e marketplace
Como eu já expliquei anteriormente, o termo “e-commerce” se refere às lojas online que se encarregam por todo o processo de compra e entrega dos produtos de apenas uma marca.
Já o termo “marketplace” diz respeito à plataformas online com um sistema de funcionamento diferente, mesmo essa diferença não sendo tão explícita para os consumidores.
Esse tipo de varejo engloba os comércios que oferecem produtos de várias marcas diferentes. Ou seja, funciona como um shopping, onde várias lojas podem apresentar suas mercadorias.
Vou tentar deixar essa diferença um pouco mais palpável com dois exemplos:
- Se você deseja comprar algum tipo de produto específico, e já conhece e (principalmente) confia em alguma marca, o ideal seria procurar por um e-commerce. Assim você consegue direcionamento melhor para a escolha do seu produto. Se for uma camiseta, por exemplo, você pode se preocupar apenas com a cor e a estampa, pois o corte e a malha serão, provavelmente, no padrão estabelecido pela marca;
- Agora, se o seu objetivo é conhecer uma maior variedade de produtos, o ideal seria encontrar um marketplace. Ou seja, digamos que você esteja querendo um fone de ouvidos novo, mas não sabe muito sobre a qualidade ofertada pelas diferentes marcas. Um marketplace irá te apresentar uma variedade maior de produtos, assim você pode diferenciar as questões mais técnicas (como qualidade do som e durabilidade).
Como construir do zero
Bom, agora que você já sabe o que é e como funciona essa forma de varejo, vou te explicar o que precisa saber e como se capacitar para construir sua própria loja on-line.
Lei do e-commerce
A lei do e-commerce existe desde 2013 e abrange todos os e-commerce, independentemente do porte. Para facilitar a explicação, vou dividi-la em 4 tópicos principais: clareza e visibilidade; agilidade; arrependimento; e confirmação.
O primeiro tópico diz respeito a disponibilidade e ao arranjo das informações no site. Algumas informações básicas como CNPJ, razão social, formas de contato e informações sobre o produto devem, obrigatoriamente, estar claras e visíveis para qualquer usuário.
O segundo tópico diz respeito ao atendimento fornecido pelo e-commerce. A lei faz bastante questão de evidenciar que todas as lojas online que se encaixam nessa definição devem oferecer algum tipo de auxílio ao consumidor 24 horas por dia.
Muitas vezes, para se adequar à essa parte da lei, os varejistas optam por criar uma página de “Dúvidas Frequentes” (FAQ), permitindo assim uma forma de autoatendimento.
O terceiro tópico diz respeito ao “Direito ao Arrependimento”. Apesar de não ser muito conhecida, essa parte da lei não é nem um pouco menos importante que o resto. Ela defende que todo consumidor tenha direito a arrepender-se de sua compra em um prazo de até 7 dias úteis após o recebimento do produto.
O quarto e último tópico da lei diz respeito à etapa de confirmação de compra que todos os e-commerce devem oferecer. Ou seja, antes de realmente fechar o contrato com o usuário, ele deve passar por uma página onde possa conferir todas as informações do seu pedido. Isso – além de respeitar também ao primeiro tópico – traz uma sensação de segurança a mais para o consumidor.
Conteúdo sobre e-commerce
Além de entender como funciona a lei que regulariza esses estabelecimentos virtuais, também é bastante importante se capacitar sobre o assunto.
Existem inúmeros conteúdos disponíveis na internet sobre como gerir um e-commerce ou sobre como construir um marketing voltado para esse tipo de varejo, mas hoje vou apresentar aqui alguns dos melhores.
O primeiro dos conteúdos que trago para vocês é o e-Book da Rockcontent e da Méliuz “E-commerce: da criação à fidelização de clientes“. Nesse material você vai entender o passo a passo de como planejar, criar e divulgar o seu e-commerce. Além disso, o e-Book também traz algumas dicas de ferramentas que podem te auxiliar na criação e no gerenciamento da sua loja online!
O segundo conteúdo que recomendo é o curso gratuito disponibilizado pela Sebrae “Como vender pela internet na crise do coronavírus“. O curso tem duração total de apenas 4 horas, mas é suficiente para que entendamos o quanto é importante saber aliar a internet aos negócios!
O último conteúdo que indico é mais voltado para quem deseja abrir um e-commerce no setor alimentício. No e-Book “E-commerce: Como entrar no mundo virtual e impulsionar seu delivery“, você vai entender o que é preciso para aderir às plataformas de delivery e como fazer para impulsionar suas entregas!
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