Tendo em vista o mercado alimentício, a exportação de produtos alimentícios é um grande passo para alavancar suas vendas e alcançar novos clientes! Nesse post, vamos te mostrar alguns pontos de atenção na hora de exportar, que vão fazer seu negócio decolar!
Para quem enxerga as oportunidades no mercado internacional, conhecer os processos para exportar produtos é essencial. Muito além da questão dos impostos e alfândegas, ficar atento às exigências de rótulos e tabelas nutricionais é muito importante para evitar prejuízos
Além disso, pensar em vendas fora da sua região é pensar em tempo de validade de seus produtos. Às vezes a exportação leva tempo para o transporte, e seu alimento precisa aguentar condições adversas até chegar à mesa de seu cliente.
Mas como funciona a exportação de produtos alimentícios, afinal?
Primeiro, vamos entender o que caracteriza a exportação. De forma geral, é a saída de um produto do território nacional que será vendido para alguém que o comprou em outro país.
No Brasil, a empresa que quer exportar precisa ser habilitada na Receita Federal, a responsável por acompanhar a empresa nos seus negócios internacionais e verificar se está cumprindo todas as leis.
A boa notícia para o mercado é que o Brasil se destaca quando o assunto é exportar produtos. Tratando-se de alimentos, então, o protagonismo é maior ainda, pois o país é o segundo maior exportador de produtos alimentícios do mundo, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC).
A exportação de produtos alimentícios requer alguns documentos importantes…
Além de estar habilitada, existem outros documentos necessários para se exportar! Em primeiro lugar, é necessário emitir a Certidão de Venda Livre para Exportação de Alimentos (CVLEA). Ela é feita pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e deve ter adequação ao país que irá receber o alimento. A nota fiscal também deve acompanhar a carga até que seja retirada por alguém responsável.
Além disso, antes de o produto ser enviado, deve-se apresentar a Fatura Pro Forma conforme o idioma do país importador. Isso pode ser feito até mesmo por e-mail, mas deve especificar detalhes como a quantidade, valores, pagamentos e outros.
Outro documento que não pode faltar para quem deseja exportar produtos é o Conhecimento de Embarque. Ele é a prova de que o produto foi realmente enviado ao seu destino.
Exportações para EUA e Mercosul
O processo para exportação de produtos alimentícios varia conforme cada país. Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a produção do alimento deve seguir a legislação do país para o qual será enviado. Isso é estabelecido pelo Artigo 54 do Decreto de Lei nº 986/1969.
Aqui vão exemplos de exigências de alguns países da América quando o assunto é exportação:
- Se o envio é para os Estados Unidos, devemos seguir orientações do Food and Drug Administration (FDA), como incluir rótulos contendo informações precisas e completamente em inglês e realizar o aviso antecipado do envio do produto ao órgão.
- Alguns países do Mercosul dispensam, entre eles, a necessidade da Licença de Importação para um limite de envio e peso da carga por mês.
- Para produtos enviados do Brasil à Argentina, existe o Certificado de Reconhecimento Mútuo de Produtos Alimentícios, que é um acordo entre os dois países para agilizar o comércio bilateral.
Em todos os casos, a Anvisa exige a Certidão de Exportação de Alimentos, mesmo que o produto seja isento de registro.
Um grande impasse ao exportar alimentos: a validade
Além da burocracia de fazer exportações, temos que pensar nas condições físicas de nossos produtos.
A diferença de fazer comércio localmente e vender seus alimentos fora de sua região é simples: a pronta entrega acaba com a possibilidade do seu produto sofrer alterações decorrentes do tempo, temperatura, e más condições de transporte.
Isso porque, em várias exportações, os produtos vão para dentro de contêineres e passam dias em alto mar; depois, são deixadas nos portos, debaixo de sol e chuva até que os caminhões possam levá-las até as lojas.
Uma forma de encarar esse desafio, para os que desejam exportar seus produtos alimentícios, é voltar-se para o Shelf Life dos produtos.
Shelf life é o tempo de validade de um produto nas prateleiras de supermercados, e pode variar dependendo da composição de cada item. Por sua sorte, a EJEQ é especializada no serviço de aumento do tempo de prateleira de produtos alimentícios! Realizamos uma análise minuciosa do seu alimento e avaliamos, de forma personalizada, a melhor maneira de prolongar sua vida útil!
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