Exportação de Produtos Alimentícios: saiba como expandir os horizontes do seu negócio!

29/07/2022

Tendo em vista o mercado alimentício, a exportação de produtos alimentícios é um grande passo para alavancar suas vendas e alcançar novos clientes! Nesse post, vamos te mostrar alguns pontos de atenção na hora de exportar, que vão fazer seu negócio decolar!

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Para quem enxerga as oportunidades no mercado internacional, conhecer os processos para exportar produtos é essencial. Muito além da questão dos impostos e alfândegas, ficar atento às exigências de rótulos e tabelas nutricionais é muito importante para evitar prejuízos

Além disso, pensar em vendas fora da sua região é pensar em tempo de validade de seus produtos. Às vezes a exportação leva tempo para o transporte, e seu alimento precisa aguentar condições adversas até chegar à mesa de seu cliente.

Mas como funciona a exportação de produtos alimentícios, afinal?

Primeiro, vamos entender o que caracteriza a exportação. De forma geral, é a saída de um produto do território nacional que será vendido para alguém que o comprou em outro país.

No Brasil, a empresa que quer exportar precisa ser habilitada na Receita Federal, a responsável por acompanhar a empresa nos seus negócios internacionais e verificar se está cumprindo todas as leis.

A boa notícia para o mercado é que o Brasil se destaca quando o assunto é exportar produtos. Tratando-se de alimentos, então, o protagonismo é maior ainda, pois o país é o segundo maior exportador de produtos alimentícios do mundo, de acordo com a Organização Mundial do Comércio (OMC). 

A exportação de produtos alimentícios requer alguns documentos importantes…

Além de estar habilitada, existem outros documentos necessários para se exportar! Em primeiro lugar, é necessário emitir a Certidão de Venda Livre para Exportação de Alimentos (CVLEA). Ela é feita pelo Sistema Nacional de Vigilância Sanitária e deve ter adequação ao país que irá receber o alimento. A nota fiscal também deve acompanhar a carga até que seja retirada por alguém responsável.

Além disso, antes de o produto ser enviado, deve-se apresentar a Fatura Pro Forma conforme o idioma do país importador. Isso pode ser feito até mesmo por e-mail, mas deve especificar detalhes como a quantidade, valores, pagamentos e outros.

Outro documento que não pode faltar para quem deseja exportar produtos é o Conhecimento de Embarque. Ele é a prova de que o produto foi realmente enviado ao seu destino.

Exportações para EUA e Mercosul

O processo para exportação de produtos alimentícios varia conforme cada país. Segundo a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a produção do alimento deve seguir a legislação do país para o qual será enviado. Isso é estabelecido pelo Artigo 54 do Decreto de Lei nº 986/1969. 

Aqui vão exemplos de exigências de alguns países da América quando o assunto é exportação:

  • Se o envio é para os Estados Unidos, devemos seguir orientações do Food and Drug Administration (FDA), como incluir rótulos contendo informações precisas e completamente em inglês e realizar o aviso antecipado do envio do produto ao órgão. 
  • Alguns países do Mercosul dispensam, entre eles, a necessidade da Licença de Importação para um limite de envio e peso da carga por mês.
  • Para produtos enviados do Brasil à Argentina, existe o Certificado de Reconhecimento Mútuo de Produtos Alimentícios, que é um acordo entre os dois países para agilizar o comércio bilateral.

Em todos os casos, a Anvisa exige a Certidão de Exportação de Alimentos, mesmo que o produto seja isento de registro.

Um grande impasse ao exportar alimentos: a validade

Além da burocracia de fazer exportações, temos que pensar nas condições físicas de nossos produtos.

A diferença de fazer comércio localmente e vender seus alimentos fora de sua região é simples: a pronta entrega acaba com a possibilidade do seu produto sofrer alterações decorrentes do tempo, temperatura, e más condições de transporte.

Isso porque, em várias exportações, os produtos vão para dentro de contêineres e passam dias em alto mar; depois, são deixadas nos portos, debaixo de sol e chuva até que os caminhões possam levá-las até as lojas.

Uma forma de encarar esse desafio, para os que desejam exportar seus produtos alimentícios, é voltar-se para o Shelf Life dos produtos.

Shelf life é o tempo de validade de um produto nas prateleiras de supermercados, e pode variar dependendo da composição de cada item. Por sua sorte, a EJEQ é especializada no serviço de aumento do tempo de prateleira de produtos alimentícios! Realizamos uma análise minuciosa do seu alimento e avaliamos, de forma personalizada, a melhor maneira de prolongar sua vida útil!

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