Investir em pet food pode ser algo interessante se você gosta de animais de estimação e deseja fazer parte de um mercado que não para de crescer. Só para se ter uma ideia, o Brasil é o segundo país com a maior população de pets do mundo, composta por cães, gatos, aves canoras e ornamentais. Ao total, são mais de 139,3 milhões de pets e seus tutores, sempre estão preocupados em oferecer aos seus melhores amigos uma alimentação de qualidade.
Dentro do mercado pet, o pet food é o setor que lida com os alimentos dos animais de estimação, que podem ser rações, petiscos, alimentação natural, snacks entre vários outros. De acordo com o Instituto Pet Brasil, o setor representa quase metade das vendas do mercado pet, mais de 47%. Em 2020, apesar da crise provocada pela pandemia da COVID-19, o pet food obteve crescimento de 10% quando comparado ao movimento do ano anterior.
Dessa forma, você já deve ter concluído que investir em pet food pode ser um excelente negócio, não é mesmo? Mas, será que você sabe o que é preciso para iniciar no ramo com o pé direito e garantir o sucesso do seu negócio? Continue a leitura e descubra as melhores dicas para empreender no setor de pet food e se destacar da concorrência!
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Possibilidades de mercado para investir em Pet Food
Conforme citamos anteriormente, dentro do mercado de animais de estimação, o setor de pet food é aquele que engloba toda a alimentação para pets, sejam elas naturais ou industrializadas. Contudo, para investir em Pet Food, é preciso primeiramente conhecer os tipos de alimentos para pets. Segundo a Abinpet, eles são classificados como:
Alimento natural
É o tipo de alimentação feita exclusivamente com ingredientes naturais, como cereais, vegetais, carnes, minerais no seu estado natural ou que passem por algum tipo de transformação física, desde que não levem produtos químicos em sua composição.
Incluem esses processos de transformação física, a limpeza, a moagem e a pasteurização. Na prática, o alimento natural para cães pode ser comparado ao alimento natural para humanos, ou ainda, aos minimamente processados.
Alimento industrializado
Diferentemente do alimento natural, o industrializado é aquele que sofre algum processo de transformação física e química nas indústrias, como adição de sal, açúcar, corantes, aromatizantes entre outros. Como exemplos de alimentos industrializados para animais de estimação, podemos citar:
- Rações secas do tipo standard, premium e super premium;
- Petiscos;
- Snacks;
- Rações úmidas para cães e gatos entre outros.
Alimento completo
Também industrializado, o alimento completo é aquele que supre todas as carências nutricionais dos animais de estimação. Ele é produzido com matérias-primas e aditivos cuidadosamente selecionados para proporcionar saúde e bem-estar aos pets.
Alimento coadjuvante
Por sua vez, o alimento coadjuvante é aquele voltado para animais com distúrbios metabólicos ou fisiológicos. Enquadram-se nessas categorias pets castrados, obesos, com problemas cardíacos, com restrição alimentar e até mesmo diabéticos.
Alimento específico
Já o alimento específico não se caracteriza como alimento completo, tão pouco deve substituir a alimentação principal do animal. Trata-se, na verdade, do alimento que é servido como recompensa, prêmio ou agrado, como é o caso dos petiscos e snacks.
Alimento caseiro
Por alimento caseiro, compreende-se todo aquele que é preparado nos ambientes residenciais.
Como investir em Pet Food e se destacar da concorrência?
Conforme você pode perceber, o Pet Food é um setor promissor, com amplas chances de crescimento. Para 2021, a estimativa é que o mercado pet fature R$ 46,5 bilhões, impulsionado pelo segmento de alimentação, que deve representar 53% do faturamento, ou seja, R$ 24,8 bilhões.
Mas, como se destacar da concorrência em um mercado tão competitivo? Nesse caso, a palavra de ordem deve ser inovação. Não basta apenas oferecer mais do mesmo aos pets: é preciso criar produtos e formulações que façam a diferença na saúde e no bem-estar dos animais.
O próprio alimento coadjuvante representa uma ótima opção para quem deseja investir em Pet Food. Como pontuamos anteriormente, ele atende a grupos específicos de pets e tutores, o que de certa forma entra no conceito de segmentação de mercado.
Portanto, criar alimentos capazes de suprir necessidades nutricionais específicas já pode ser um grande passo para empreender no ramo e ter resultados positivos. Todavia, outras dicas também podem ajudar você a montar um negócio de sucesso:
Aposte na tendência da humanização de animais de estimação
Sem dúvida alguma a humanização de animais de estimação foi um dos fatores que impulsionou o crescimento do setor de Pet Food no Brasil. Por humanização animal, compreende-se o ato de tratar um animal de estimação como se fosse gente.
Isso inclui, claro, a busca dos tutores por alimentos mais saudáveis e nutritivos, capazes de oferecer aos pets mais vitalidade, saúde, bem-estar e principalmente maior interação com os humanos. Além dos tradicionais snacks e petiscos que são servidos como recompensas, há ainda bolos de aniversário, pipoca para pets, brigadeiro para cães entre muitas outras alternativas.
Recentemente, o Burger King decidiu investir em Pet Food e lançou o Dogpper, um biscoito para cães sabor carne grelhada, semelhante ao sabor do Whopper. O lanche pet pode ser comprado juntamente com um combo promocional para humanos nos principais aplicativos de entrega de comida e proporciona que tutores e seus animais compartilhem a experiência de saborear um delicioso lanche da rede de fast food.
Além do Burger King, outra marca que apostou na humanização de animais e na inovação para se lançar no mercado de Pet Food foi a Dog Beer. Ela trouxe ao mercado um novo conceito em petisco líquido para cães, feito à base de água, malte e carne. O resultado é uma bebida muito parecida com a cerveja, mas sem álcool e sem CO².
Há ainda o case do Nubank, que recentemente lançou no mercado pet o Nudog. Trata-se de um cartão de crédito feito de borracha resistente, criado para livrar os roxinhos dos donos dos dentes dos seus pets. Apesar de se enquadrar como brinquedo, ele pode ser recheado com petiscos.
Invista em alimentos para ocasiões festivas
E que tal investir em Pet Food oferecendo aos pets alimentos para ocasiões festivas? Essa, sem dúvida, é mais uma ideia que vai agradar tanto os tutores quanto os animais de estimação.
São alimentos produzidos exclusivamente para datas festivas como aniversários, Páscoa, Dia das Crianças e Natal, por exemplo. Integram a lista de opções:
- Bolos de aniversário;
- Panetones;
- Ovos de Páscoa;
- Brigadeiros etc.
Como você pode perceber, investir em Pet Food oferece uma ampla variedade de opções lucrativas e que ainda podem ser exploradas. A alimentação para ocasiões especiais é mais uma delas e contempla pessoas que desejam a todo o custo mimar o seu pet, e que não se preocupam em pagar mais por isso.
Alimentos focados na saúde animal também são boas opções para investir em Pet Food
Ainda sem saber onde investir em Pet Food? Petiscos que ajudam a melhorar a saúde bucal dos animais de estimação também vendem bastante e representam boas perspectivas de lucros. São snacks e ossinhos que ajudam a prevenir e tratar o tártaro, a gengivite e o mau hálito sem estresse ou traumas. Saborosos, eles agradam o paladar dos pets e conquistam os donos.
Alimentação vegana não pode ficar de fora
Por fim, mas não menos importante, você pode ainda investir na alimentação vegana para animais de estimação e conferir ao seu negócio de Pet Food um diferencial competitivo. Aliás, a alimentação vegana é mais uma tendência no mercado pet que veio para ficar.
De acordo com a SVB (Sociedade Vegetariana Brasileira), 14% da população brasileira é vegetariana e dentro desse total, muitos são veganos. E seguindo a ideia da humanização de animais domésticos, essa mudança na alimentação humana tende a se refletir na dos pets.
Em outras palavras, isso significa dizer que investir em Pet Food vegano pode ser uma decisão bem lucrativa se você souber inovar. É preciso conhecer as principais substituições veganas para criar rações secas, úmidas e petiscos sem ingredientes de origem animal, mas que ao mesmo tempo supram todas as necessidades nutricionais dos pets.
O que é preciso para investir em Pet Food?
Para empreender no setor de Pet Food é necessário se adequar às legislações referentes à alimentação animal no Brasil. Trata-se, na verdade, de um conjunto de decretos e vários instrumentos normativos que oferecem diretrizes sobre ingredientes e aditivos autorizados para uso na alimentação animal até regulamentos sobre a inspeção e a fiscalização dos produtos.
É indispensável, por exemplo, contar como um médico veterinário como responsável técnico e seguir as boas práticas de segurança alimentar para evitar a contaminação cruzada. Além disso, é preciso investir na logística para garantir que os produtos cheguem aos consumidores.
É claro que tudo isso demanda tempo e dinheiro, o que pode comprometer seriamente a saúde financeira da sua empresa, principalmente em sua fase inicial. Nesse caso, uma ótima escolha para o seu negócio é contar com o Movimento Empresa Júnior (MEJ).
Trata-se de empresas formadas por acadêmicos, devidamente orientados e supervisionados por profissionais e professores. Eles desenvolvem projetos para empresas de diferentes setores, prestam serviços para outras empresas e ajudam milhares de empreendedores a terem sucesso em seus negócios.
A EJEQ, presta consultoria em engenharia química, criando soluções personalizadas para empresas alimentícias. Portanto, falar com um de nossos especialistas antes de investir em Pet Food certamente vai possibilitar que você coloque no mercado um produto credível e de qualidade. Entre em contato conosco e seja o próximo case de sucesso no setor de Pet Food!