Uma das principais batalhas na indústria alimentícia é a produção de produtos com validades cada vez maiores. O aumento do shelf life permite aumentar sua produção e expandir as vendas para cada vez mais mercados.
Mas você sabe que condições influenciam diretamente nessa difícil luta por alimentos mais duradouros?
No post de hoje, vou te apresentar os 5 principais fatores que contribuem para a determinação da validade dos seus produtos e por que você deve se atentar a eles! Saiba também, sobre um cliente da EJEQ que teve um grande impacto na sua empresa atráves do shelf life clicando aqui!
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#1 Embalagens
Além de representar a identidade da sua marca, suas cores e seu estilo, a escolha do tipo de material correto de embalagens é essencial para aumentar o shelf life dos produtos.
Primeiramente, essas proteções são a principal defesa do alimento contra danos. E não pense que eu estou falando apenas de choques mecânicos!
As embalagens, além de defenderem fisicamente os produtos, também são barreiras contra o oxigênio, umidade, luz e microrganismos – todos eles famosos por prejudicarem a qualidade dos alimentos.
Além disso, diferentes tipos de materiais podem servir como melhores embalagens para diferentes alimentos. Temos opções como plástico, vidro e metal como as mais comuns do mercado.
A melhor escolha, porém, depende das necessidades do seu produto (como um material mais rígido para protegê-lo) e até o custo-benefício que ele possuí (vidro normalmente é mais caro que plástico, mas pode proporcionar uma maior conservação em alguns casos).
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#2 Compra da matéria prima
Um segundo fator muito importante é a compra dos ingredientes utilizados na produção.
É normal pensar na validade dos alimentos apenas a partir de quando estão prontos, mas a qualidade e manuseio desses insumos também podem influenciar – e muito – esse shelf life. Produtos à granel, por exemplo, são constantemente expostos ao ar e podem levar contaminantes ao produto final!
Por isso, é de extrema importância comprar seus ingredientes de fornecedores de qualidade e confiança, para não ter perigo de prejudicar a qualidade dos seus produtos.
Por fim, uma dica simples: sempre confira o estado de recebimento de suas mercadorias. Ao encontrar qualquer dano ou anomalia nas embalagens dos ingredientes, solicite a troca deles por outros em bom estado. Esses problemas podem facilitar – e muito – a contaminação da matéria prima antes mesmo de ser utilizada!
#3 Armazenamento e uso dos ingredientes
Como terceiro ponto, e um dos mais essenciais, é o modo de estocagem e utilização da matéria prima dos seus produtos para aumentar o shelf life.
A primeira questão sobre esse assunto é estocar seus insumos em locais com temperaturas adequadas. Diferentes produtos, como leite ou farinha, podem necessitar de refrigeração ou não para durarem mais.
Além disso, é muito recomendado que seu estoque esteja em um local com boa ventilação e seco. O maior problema aqui é que lugares quentes e úmidos podem facilitar a proliferação de microrganismos indesejados e facilitar a contaminação dos ingredientes.
Para a armazenagem, ainda, uma regrinha muito interessante, e que pode ajudar bastante no controle de liberação da matéria prima para não prejudicar o shelf life é o FIFO (first in, first out). Do inglês “primeiro a entrar, primeiro a sair”, essa regrinha facilita o entendimento de como ordenar os ingredientes e utilizá-los.
Utilizando essa regra, portanto, o tempo de permanência dos ingredientes no estoque tende a diminuir, já que os primeiros que entrarem serão os primeiros a serem usados também – diminuindo as chances de terem sido contaminados!
Para a utilização, por fim, a dica é sempre seguir as recomendações de higiene dos órgãos sanitários e as boas práticas de fabricação. Desse modo, é muito importante a constante lavagem das mãos, o uso de toucas, de luvas, de máscaras etc.
#4 Composição do produto
Além de todos os cuidados de compra, uso e armazenagem dos ingredientes, a própria matéria prima pode favorecer a diminuição do shelf life dos alimentos.
Dependendo da composição de cada um, podemos perceber que é mais fácil ocorrer processos de oxidação, cristalização ou emboloramento, por exemplo.
Produtos mais gordurosos são muito suscetíveis ao processo de oxidação, enquanto aqueles com mais açúcar têm mais chances de se cristalizar.
Por outro lado, dependendo do alimento, podemos perceber que o problema que mais atinge ele é o bolor. Nesses casos, o próprio produto serve de alimento para o fungo e ele se aproveita da água disponível na comida e no ambiente para se desenvolver.
Desse modo, atentar-se à constituição da sua mercadoria é essencial. Dependendo do que você vende, pode ser interessante submeter sua produção a diferentes processos de secagem – diminuindo a água disponível no alimento – ou até mesmo investir em diferentes tipos de embalagens, como eu citei anteriormente.
#5 Uso de aditivos alimentares
Por fim, um dos fatores mais significantes – e que resulta nos melhores resultados – é o uso de aditivos alimentares.
Esses compostos tem como objetivo aumentar o shelf life do produto sem alterar as características normais dele. Para ilustrar melhor, podemos listar os principais tipos e funções de aditivos alimentares:
- Conservantes: atuam no controle do bolor;
- Antioxidantes: diminuem os efeitos negativos do contato dos alimentos com o oxigênio;
- Antiumectantes: retardam o processo de retenção de água do alimento pela umidade ambiente;
- Estabilizantes: conhecidos por estabilizar as características físicas de emulsões, por exemplo.
Além dessa lista, que são os principais utilizados para melhorar a validade dos alimentos, temos vários outros tipos que ajudam na conservação das características iniciais do produto. Para saber mais sobre todas essas categorias, não esqueça de ler nosso artigo sobre aditivos alimentares!
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